Entre os dias 27/10 e 8/11, o Comitê Nacional Lula Livre Brasil Livre realiza uma série de iniciativas de trabalho de base. As atividades serão virtuais e presenciais e contam com a organização do Comitê Nacional e por comitês em todo país.

O objetivo é a realização de atividades que busquem diálogo com a sociedade sobre a situação do País e, principalmente, aglutinar mais forças para reconstruir o Brasil.

O marco inicial é data do aniversário do ex-presidente Lula. Por isso, vai celebrar a vida e também a esperança de dias melhores. A data final, 8 de novembro, é a referência do dia que Lula foi solto da prisão política que o manteve 580 dias em uma solitária na sede da Polícia Federal.

“Precisamos continuar o nosso trabalho, a nossa mobilização, conversando com o povo, só assim vamos conquistar um país livre, combatendo a pobreza, combatendo a desigualdade”, conclama Paulo Okamotto, do Instituto Lula e do Comitê Nacional Lula Livre Brasil Livre.

“Estamos consolidando a nossa vitória, explicando para  povo brasileiro o que aconteceu com o Brasil, o golpe que deram na democracia e no governo democrático-popular. Conquistamos vitórias importantes na Justiça: só falta um processo para terminar esse martírio que pesou sobre o companheiro Lula”, conclui Paulo.

Acesse o novo tabloide para distribuir em feiras, igrejas, escolas, universidades, praças e metrô durante a Jornada Lula Livre Brasil Livre (clique aqui!)

Para quem está esses anos todos em intensa mobilização, a atividade tem caráter também de celebração. “Vamos juntos com o presidente Lula celebrar mais um ano de sua vida, no dia 27, mais um ano de sua história de resistência. No dia 08/11 celebramos dois anos da conquista da liberdade do ex-presidente Lula, após muita luta e resistência durante 580 dias. A resistência foi permanente desde a Vigília Lula Livre, ali do lado do Lula, mas também em todas as regiões do país e no exterior”, relembra Rosane Silva, do Comitê Nacional Lula Livre Brasil Livre.

Rosane também aponta a necessidade de defesa das conquistas históricas e vê a Jornada como o momento para isso: “A conquista da democracia vai ser defendida! O Brasil estará livre quando formos um país democrático, de direitos do seu povo, com liberdade e um país onde o seu povo tenha consolidado seus direitos sociais e políticos”, afirma.

Arregaçar as mangas por um Brasil Livre

Para João Pedro Stedile, do MST e também do Comitê Nacional, o Brasil vive a pior crise de sua história.  “Uma crise econômica,  social, que aumentou tragicamente a desigualdade social,  uma crise ambiental, democrática e também de valores com esse governo tresloucado. O povo está pagando caro o  preço da crise, com a fome, o desemprego, as mudanças climáticas, inflação dos alimentos e dos bens necessários”, avalia o coordenador do MST (Movimento Sem Terra) e membro do Comitê Nacional.

Stedile acredita que é preciso ganhar ‘corações e mentes’ para um  novo projeto de País que combata a desigualdade social, recupere a esperança  e reorganize a indústria e a agricultura para atender as necessidades do povo.

Lançamento do Memorial da Verdade

Durante toda a Jornada, serão realizados eventos de lançamento do Memorial da Verdade, livro e plataforma virtual que passa a limpo a perseguição política e a farsa jurídica que foi a Lava Jato e os crimes de Moro, Dallagnol, impulsionados pelas mentiras da Globo contra Lula. A publicação foi lançada em nível nacional no mês de agosto e, agora, será lançado em todas as regiões do país.

As formas de lutas apontadas são as mais diversas, englobando o diálogo direto com a população, elementos culturais e artísticos e intervenções em rede, como faixaços, panfletagens, atividades esportivas coletivas, lives, carreatas, eventos solidários, entre outras.