Liberdade imediata para Galo: movimentos pressionam juíza Gabriela Bertoli
Mesmo tendo reconhecido seu direito de liberdade, concedido o Habeas Corpus impetrado no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ativista e entregador de aplicativos Paulo Roberto da Silva Lima, o Galo, continua detido no 2º Distrito Policial, no Bom Retiro, centro de São Paulo. A prisão ilegal se torna ainda mais ultrajante com o marasmo da juíza Gabriela Bertoli em conceder imediata liberdade para o ativista.
Diversas manifestações tomam às ruas e as redes para pressionar a liberação do militante, acusado de participar da manifestação que incendiou a estátua do escravagista Borba Gato, em Santo Amaro, na cidade de São Paulo, no último dia 24/07. Na internet, a tag utilizada mira diretamente a juíza: #SoltaOGaloGabrielaBertoli.
Galo foi preso , junto com sua companheira Gessica e outro ativista, quando se apresentaram voluntariamente para prestação de esclarecimentos no inquérito. Para especialistas, a prisão se manteve de forma ilegal pois visava, segundo conta na recusa do primeiro HC ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), forçar o preso a incriminar outros ativistas.
“É uma decisão absolutamente absurda porque prende o sujeito dizendo que ele não delatou ninguém, logo ele tem que ficar preso. O nome disso é tortura. Prisão tortura. Ninguém é obrigado a entregar comparsas nesse sentido”, afirmou o advogado do caso.
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