Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro José Antônio Dias Toffoli, afirmou em entrevista ao jornal Estado de São Paulo, que “a Lava Jato destruiu empresas, o que jamais aconteceria nos Estados Unidos e que o Ministério Público (MP) deveria ser uma instituição mais transparente”.

O ministro Dias Toffoli, identificou nos procuradores da “República de Curitiba” inspirações estranhas ao interesse público e o desmonte das empresas de infraestrutura, dos prestadores de serviços e dos fornecedores que orbitavam à sua volta.

Ele não é o primeiro a criticar a operação abertamente. O ministro Gilmar disse recentemente que a força-tarefa usava prisões provisórias -ou seja, sem condenação definitiva- como “instrumento de tortura e tinha melhores publicitários do que juristas”.

Gilmar defendeu o combate à corrupção, mas disse discordar que “se combata crime cometendo crime”.

“Desde 2014, quando a Lava Jato foi inventada, ela tem melhores publicitários do que juristas. Agora a mídia mostra Moro desmoronando. A mídia mudou em relação a isso. O The Intercept produziu uma outra análise”, disse em entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura.

Procuradores atropelam STF

Integrante da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, o procurador Roberson Pozzobon rebateu o comentário de Toffoli sobre a transparência do MP citando o inquérito aberto pelo presidente do Supremo para apurar ameaças, ofensas e supostas fake news disparadas contra integrantes da Corte e seus familiares nas redes sociais. O ministro Alexandre de Moraes foi designado como relator do caso por Toffoli, sem realização de sorteio.

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