Marcado para todo o último final de semana do mês, o Mutirão nesta terceira edição acontecerá nos dias 27 e 28 de julho em todo o país para intensificar a coleta de assinaturas do abaixo-assinado lançado para anular os julgamentos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Fazem parte do mutirão ações de visual, de diálogo com a população em praças, panfletagens e atividades culturais como o evento preparado pelo Coletivo Alvorada de Minas Gerais que contará com apresentações de artistas locais, atrações infantis e batuque com blocos carnavalescos, no domingo dia 28.

Outro exemplo de atividade é a distribuição de cartazes e jornais no largo da Catedral Metropolitana, um dos pontos mais movimentados da cidade. Em de Pindamonhangaba, a ação também será no centro da cidade, com concentração prevista no próprio Comitê, que fica na Ladeira Barão de Pindamonhangaba 40, a partir das 8h horas da manhã.

Para saber as atividades próximas, envie uma mensagem para o Zap Lula Livre (+55 11 96333-9419)

Lula inocente

Durante as visitas que recebe toda quinta-feira, Lula reafirma que é necessário ir às ruas, olhar nos olhos das pessoas e dizer o porquê ele é inocente e, consequentemente deve ser libertado.

A campanha pela liberdade do ex-presidente ganha força a cada material publicado pelo The Intercept Brasil e parceiros jornalísticos porque mostra que o atual ministro de Jair Bolsonaro, Sérgio Moro arquitetou uma farsa para incriminá-lo junto com o promotor Deltan Dallagnol que usou a operação para ganhar dinheiro indevidamente usando a sua esposa e de outros promotores como ‘laranjas’ à frente da fundação criada para vender palestras.

“As mensagens até aqui reveladas comprovam cabalmente uma das principais linhas da defesa de Lula. Elas desnudam uma articulação ilegal e absurda entre acusadores e juiz desde o início do processo”, afirmou o presidente do Instituto Lula Livre, Paulo Okamoto, numa carta destinada à militância nesta semana.

Lula é refém e preso político
Conforme a crise política, econômica e social aumenta, Lula é cada vez mais refém por ser considerado uma alternativa para governar pelo povo.

O marco de 200 dias de governo mostram as barbaridades que já foram cometidas cujo foco é a retirada de direitos das camadas sociais mais pobres. O fim da aposentadoria proclamada pela reforma da previdência e o desmonte da educação pública são sinais de que Bolsonaro é o operador de um sistema de forças de ultra direita que quer depenar o país vendendo a preço de banana todo o patrimônio público e as riquezas naturais.

Para Rosane Silva, da Central Única dos Trabalhadores a prisão política de Lula tem a ver com o ódio ao pobre que a elite tem.

“Ele tá preso em Curitiba há 466 dias porque a elite junto e esta farsa jurídica não queriam que ele fosse candidato a presidente da República mais uma vez, porque, como afirmavam as pesquisas na época, ele iria ganhar e distribuir renda, sair destes números assustadores de desemprego, ampliar o acesso às universidades públicas, fortalecer as estatais, entre outras medidas. O capital tem ódio de pobre e não quer que ele tenha direito nenhum”, afirmou Rosane Silva.

Participe da campanha do abaixo-assinado

O documento pode ser assinado de duas maneiras. Online, através do site lulalivre.org.br, e de forma presencial, nos mutirões, que acontecem todo último fim de semana do mês em todas as capitais do país.

Qualquer pessoa que defende a liberdade de Lula pode participar do abaixo-assinado que pode ser impresso no link bit.ly/2RPy5mV e já está disponível em seis idiomas.


Após imprimir, você pode coletar assinaturas dos amigos, familiares e colegas de trabalho ou estudo. Depois, basta enviar para a sede do Instituto Lula (Rua Pouso Alegre, nº 21, Ipiranga)

Com informações de Érica Aragão da CUT