Até líder do governo Bolsonaro admite que ação contra Lula foi parcial
Em entrevista ao UOL na última sexta-feira (11), Ricardo Barros, deputado conservador do Paraná e líder do governo Bolsonaro no congresso, admitiu que a Lava Jato foi parcial e que prendeu Lula para tirá-lo da eleição e mudar o cenário político.
“É claro que há uma parcialidade na posição da Lava Jato, todos sabem disso. É evidente, é visível. Tirou o Lula da eleição, produziu uma situação nova para o País, a interpretação [da lei] mudou… Era uma [interpretação], mudou para prender Lula. Passou a eleição, mudou para soltar Lula. Não precisamos fazer muito esforço para perceber ativismo político [da Operação]”.
“Quem sabe quem não vai ganhar uma eleição no Brasil? O MP e o Judiciário, porque eles agem contra o cidadão no meio da campanha, prendem, fazem busca e apreensão, tiram a pessoa do processo político. E depois de alguns anos, se ficar provado que não era nada. Não era nada, bate nas costas. Nem pedir desculpa eles pedem”, criticou.
Só falta o Supremo reconhecer a parcialidade de Sérgio Moro e dar a Lula o direito a um julgamento justo.