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Todas as manifestações nas mais de 200 cidades pelo país, que se uniram ao tradicional Grito dos Excluídos, ocorreram de forma pacífica.

A reprovação geral e indignação da sociedade brasileira pelo presidente ficou evidente na série de atos #ForaBolsonaro realizados em 200 cidades brasileiras e no exterior. Multidões foram às ruas para pedir o impeachment de Bolsonaro e fortalecer as reivindicações do Grito dos Excluídos.

Confira um resumo interativo:

“Nosso Grito dos Excluídos foi extraordinário. Foi o maior nesses 27 anos, com mais de 300 mil pessoas em mais de 200 cidades, e sem incidentes. Foram atos democráticos, pacíficos, de luta democrática e contra a tentativa de golpe.

Estiveram em pauta a defesa da igualdade social, da justiça social, do emprego e da renda. Foi muito importante trazer para as ruas, nesse 7 de setembro, a defesa da soberania, das instituições e, sobretudo, da democracia”, destacou o coordenador da Frente Brasil Popular, Raimundo Bonfim.

Solidariedade

Em São Paulo, a manifestação promoveu a arrecadação de 15 toneladas de alimentos não-perecíveis, destinados a famílias carentes da capital paulista. Movimentos sindicais e entidades organizadoras da mobilização também contribuíram com a ação social em outras cidades como Belo Horizonte e Porto Alegre.

Tranquilidade em todos atos

Em todas as cidades não houve nenhum tipo de ocorrência, mesmo diante da série de ameaças por parte de apoiadores do presidente.

Em Brasília, a mobilização contou, inclusive, com a presença de movimentos indígenas, que permanecem na cidade mobilizados contra o marco temporal.

Sem medo, sem ódio e nas ruas

“As ruas hoje ficaram marcadas entre aqueles que defendem democracia e comida no prato e aqueles que defendem ditadura e fuzil. Nosso grito vai continuar em defesa do povo e já nesta semana teremos novas datas de atos pelo impeachment de Bolsonaro”, afirmou Josué Rocha, da coordenação da Campanha #ForaBolsonaro, que reúne mais de 80 entidades e movimentos sociais e sindicais.

A importância das mobilizações conjuntas e de ir às ruas protestar contra a situação social e econômica do país também foi destacada por João Paulo, outro coordenador da Campanha #ForaBolsonaro. Ele destacou a necessidade de continuar a luta, diante da grave crise que o Brasil atravessa.

“Sem dúvida, tivemos o maior Grito dos Excluídos nesses 27 anos de existência, mas o importante foi fazer esse ato enfrentando todo discurso fascista e toda narrativa do medo construído pelos golpistas.

Nós sabemos que não podemos recuar por nosso povo, que ainda está sem emprego sem comida e sem terra. Por isso, é fora Bolsonaro!”, apontou.