Zanin, advogado do ex-presidente Lula.

Na última quarta-feira (26), a defesa de Lula cobrou a retomada, por parte do STF, do julgamento do recurso que discute a decisão da Segunda Turma sobre a parcialidade de Sergio Moro.

Os advogados alegam que, dos processos que tramitavam na Vara de Curitiba no âmbito da Lava Jato, quatro deles (doações ao Instituto Lula, compra de terreno para nova sede do instituto, tríplex do Guarujá e sítio de Atibaia) já chegaram justiça do Distrito Federal e aguardam apenas decisão do presidente do STF, Luiz Fux, para tramitarem.

O ministro Marco Aurélio, no dia 29 de abril, pediu vista do processo, interrompendo a votação após o plenário formar maioria por 7 a 2 em favor de Lula. Segundo a defesa, o Regimento Interno da Suprema Corte, em seu artigo 134, prescreve que o ministro que pedir vista dos autos deverá apresentá-los, para prosseguimento da votação, no prazo de trinta dias. Portanto, o prazo está vencido.

Além de Marco Aurélio, ainda falta a manifestação de Fux. No entanto, não há mais nenhuma possibilidade de reversão da decisão que declarou Moro suspeito ao condenar o ex-presidente no caso do tríplex do Guarujá.

Com informações da CNN.