A Plenária do Comitê Nacional Lula Livre, realizada na sexta-feira, dia 21 de maio, reuniu mais de 700 pessoas em plataforma online.

O ex-presidente Lula participou da atividade, ao lado de dirigentes partidários, lideranças dos movimentos populares e das centrais sindicais, representações do campo jurídico, do mundo da cultura, do movimento inter-religioso e a militância dos comitês.

Os participantes da plenária fizeram um balanço das atividades da campanha, apresentado em um documento específico (clique aqui para ler!). Definiu também as linhas políticas e apontou as perspectivas do comitê. Confira aqui:

Quadro político-jurídico

A anulação das sentenças condenatórias do Lula pelo Plenário do STF pela incompetência da 13a Vara de Curitiba e a declaração do ex-juiz Sérgio Moro como suspeito e parcial são uma vitória da luta do povo brasileiro.

Os três processos anulados, referentes ao triplex, ao sítio de Atibaia e a doações ao Instituto Lula, vão correr a partir de agora na Justiça Federal do Distrito Federal. Ainda está pendente ainda a extensão da suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, declarada pela 2ª turma do STF, para os dois últimos processos citados acima.

Em Brasília, tem mais três processos que envolvem o Lula, um relacionado à aprovação da MP das Montadoras, outro em ação sobre a compra dos 36 caças Gripen e um terceiro sobre financiamento do BNDES para obras em Angola.

Em São Paulo, há uma acusação por conta de doações ao Instituto Lula, envolvendo uma empresa com relações com Guiné-Equatorial. Há também processos tributários que envolvem o Instituto Lula.

Todos os processos têm como base a operação de busca e apreensão da Lava Jato.

Tarefas políticas

Diante disso, o Comitê Nacional Lula Livre continuará as suas atividades, com o mesmo nome, estrutura organizativa e atuação internacional.

::: Leia também: Plenária Nacional reúne militância que lutou e conquistou Lula Livre :::

A campanha manterá o acompanhamento e vigilância dos processos que foram anulados e vão correr em Brasília e dos outros em que Lula ainda está envolvido, além da extensão da suspeição do Moro pendente na 2a Turma do STF.

Além disso, terá a missão de trabalhar para a desconstrução do “lavajatismo” que contaminou o sistema de justiça.

Esse metodologia se baseia na supressão de garantias e direitos fundamentais, na conspiração de juiz-procuradores-mídia, nas operações judiciais espetaculares, com o suporte dos grandes
meios de comunicação, buscando legitimidade com a manipulação de anseios da sociedade.

A terceira tarefa é desvelar os interesses estratégicos e geopolíticos da Operação Lava Jato de enfraquecer a Petrobras, desestruturar a cadeia do petróleo, sabotar a economia brasileira, sacrificando milhares de empregos e abalando pilares da soberania nacional.

Por fim, a última missão é denunciar os problemas do nosso sistema de justiça, as manobras para acabar com a presunção de inocência, as leis aprovadas no último período e outras em discussão, criando um arcabouço jurídico com tipos penais abertos passíveis de brechas para a criminalização da luta popular e perseguição política de lideranças.

Próximos passos

A comissão executiva se reunirá em junho para discutir o plano de trabalho da campanha, dentro das linhas aprovadas pela plenária.

Essa proposta será apresentada às entidades que fazem parte do comitê nacional, aos comitês populares e aos diversos segmentos que contribuíram nesta jornada, para agregar as propostas e cumprir as missões colocadas para o próximo período.

Justiça para Lula, justiça para o Brasil!
Lula Livre! Anula STF! Lula inocente!
Por vacina com urgência para todos os brasileiros!
Por auxílio emergencial de 600 reais!
Fora Bolsonaro!