Lava Jato quer inviabilizar defesa do ex-Presidente Lula em momento decisivo
Desgastada e desmoralizada, a Operação Lava Jato faz ataques à defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como tentativa de impedir novas derrotas.
Agora, o novo ataque se dá com a decisão de bloqueio de contas do advogado Cristiano Zanin.
“O que a Lava Jato deseja com esse novo ataque é fechar meu escritório de advocacia, que tem 50 anos de história, e inviabilizar minha atividade profissional, particularmente na defesa do ex-Presidente Lula, que está em um momento decisivo” aponta o advogado em nota.
Leia a íntegra da nota
Nota do advogado Cristiano Zanin Martins
“A Lava Jato do Rio de Janeiro, depois de mandar invadir ilegalmente meu escritório e minha casa, como já se posicionou a OAB, engendrou um novo ataque por meio de uma nova decisão absurda determinando o bloqueio de R$ 237 milhões — que não foi cumprida pelo fato de eu não dispor do valor.
O valor consiste na somatória de todas as contratações de escritórios de advocacia realizadas pela Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), entidade privada que representa mais de 320 mil estabelecimentos empresariais naquele Estado, entre 2012 e 2018.
O que a Lava Jato deseja com esse novo ataque é fechar meu escritório de advocacia, que tem 50 anos de história, e inviabilizar minha atividade profissional, particularmente na defesa do ex-Presidente Lula, que está em um momento decisivo.
A Lava Jato, ao seu modo, quer criminalizar a advocacia, quer atacar os 20 anos que tenho na advocacia privada, por eu ter denunciado, juntamente com outros colegas advogados, seus métodos espúrios, suas relações indevidas e, ainda, sua interferência nas eleições presidenciais de 2018.
Nesse caso específico, meu escritório foi contratado por uma entidade privada, a Fecomércio-RJ, prestou serviços advocatícios de elevada complexidade por meio da atuação de cerca de 80 colaboradores e recebeu os honorários contratados, sendo certo que o material correspondente já foi analisado inclusive por auditoria externa — que atestou a absoluta regularidade de toda a contratação”.
Cristiano Zanin Martins