Estreia nesta segunda-feira, 15, às 20h, o programa de 15 minutos que pretende formar uma rede nacional de comunicação dos movimentos populares, o Central Do Brasil. Gentilmente, o nome foi cedido por Walter Salles e pelos músicos que fizeram a trilha sonora do filme, que também estará no programa.

O programa terá duração de 15 minutos e vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 20h. Será editado em formato para televisão, rádio e internet.

“Queremos que o programa seja expressão da unidade e da pluralidade política e organizacional presente nas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e que envolva ainda entidades da sociedade civil, igrejas, movimento negro e juventude”, afirma Igor Felippe, coordenador da iniciativa.

“O nosso objetivo é a construção de uma rede nacional de comunicação popular, Central do Brasil, com a transmissão e retransmissão do programa no maior número de TVs e rádios comunitárias estudantis, universitárias e públicas. E também nas redes sociais para que a gente possa articular as diversas forças vivas da sociedade brasileira que se articulam na Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo gritando em uníssono em defesa da vida, da democracia, e dos direitos do nosso povo”, ressalta Felippe.

As frentes já tem atuado de forma unitária na campanha “Fora Bolsonaro”, nas ações de solidariedade e também na plataforma emergencial pra enfrentamento da crise brasileira e da pandemia. Agora, agregam mais esse canal de articulação.

“O programa busca agregar e somar, gerando uma cultura e uma identidade da unidade política dos movimentos sociais e populares. A proposta é também dar mais coesão para a disputa ideológica que as duas frentes estão construindo”, explica Ana Flávia Marx, pela Central de Mídia das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

A inspiração vem da Rede Soberania, empreendida por Leonel Brizola para todo país a partir do Rio Grande do Sul, nos anos anteriores ao Golpe de 64.

A constituição da Rede de Comunicação Central do Brasil tem caráter nacional e plural. Sua difusão no maior número de TVs, rádios e redes da internet em estados e municípios por todo o país será fruto de uma articulação entre os movimentos populares, igrejas e outras organizações de base.

Com informações do Brasil de Fato.