O coletivo Linhas de Sampa, que reúne bordadeiras e bordadores militantes de esquerda, está atuando em diferentes frentes durante a pandemia.

Enquanto uma parcela das Linhas se dedica à análise da conjuntura e subsidia o coletivo com os debates atuais, outra parcela está bordando contra o autoritarismo e em defesa da democracia, contra as desigualdades sociais, a discriminação racial e de gênero e, principalmente, em defesa do SUS. Esses bordados são divulgados no Facebook e no Instagram.

Uma outra parte das Linhas de Sampa está fazendo máscaras. Já foram e ainda estão sendo entregues para o povo da rua, para o povo Guarani do Jaraguá, para comunidades da Brasilândia e do Jardim Miriam, para os frequentadores da Santa Casa, para a população em situação de rua da Cracolândia, para moradores em ocupações e albergues e outros grupos.

Também estão sendo confeccionados aventais para os trabalhadores do centro de isolamento no Pelezão (ação conjunta com o Máscaras Leopoldina).

“A solidariedade neste momento faz toda a diferença”, explica Carolina Pastorin, membro do Linhas de Sampa.