A maioria da população defende a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início de novembro, aponta a mais recente pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira, 10.

De acordo com o levantamento, 54% dos entrevistados entendem que a libertação do petista foi justa.

A pesquisa ouviu 2.948 pessoas entre os dias 5 e 6 de dezembro em 176 municípios pelo país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

A maioria é imensa entre os mais pobres (63%), entre os muitos desempregados (68%), entre os negros (62%) e os nordestinos (71%) e ainda os jovens (61%).

São números que devem aumentar com o passar dos dias.

Na comparação com pesquisas feitas anteriormente pelo Datafolha sobre a prisão, os números indicam uma mudança favorável ao ex-presidente, em que pese a formulação das perguntas ter mudado nesses levantamentos.

Em julho deste ano, já após as primeiras reportagens do Intercept, o Datafolha questionou os entrevistados a respeito da condenação de Lula no caso tríplex. Disseram que a decisão era justa 54%, ante 42% que a consideravam injusta.

Em abril de 2018, logo depois de o ex-presidente ser preso em decorrência da condenação, a prisão também era considerada justa por 54% dos eleitores ouvidos.

Pode-se concluir que foi-se a ideia, amplamente propagada, que a cassação política de Lula correspondia à vontade da maioria.

Os resultados mostram que o prestígio do ex-presidente, senão incólume, resistiu sem danos irreversíveis.

O Datafolha também perguntou aos entrevistados sobre o grau de confiança em declarações de Jair Bolsonaro.

O resultado foi mais desfavorável ao atual presidente: 43% disseram nunca confiar no que Bolsonaro diz e outros 37% afirmam que às vezes confiam. Disseram confiar sempre 19%.

A pesquisa mostra que entre o povo, Lula segue sendo a face da esperança.

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