Para denunciar as manobras da operação Lava Jato, as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, junto com o Comitê Lula Livre convocam todos os brasileiros para o ato #JustiçaParaLula, no próximo domingo, 13, a partir das 14h, na Avenida Paulista, em São Paulo.

Após sofrer uma série de revezes, os procuradores da Operação Lava Jato manobram para evitar a derrota iminente. Nesta sexta-feira, 11, o Conselho Nacional do Ministério Público acatou representação protocolada pela senadora Kátia Abreu (PDT-TO) e finalmente deverá afastar Deltan Dallagnol da coordenação da força-tarefa. No dia 10 de setembro, o próprio conselho havia negado o afastamento do coordenador.

Dias antes, em audiência pública na Câmara dos Deputados, o editor-executivo do The Intercept Brasil, Leandro Demori, disse aos deputados da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara que é “assustador” que, após a divulgação de tantas mensagens pela chamada “Vazajato”, nenhuma autoridade tenha iniciado alguma ação em relação aos procedimentos de membros da força tarefa da Lava Jato.

“Tudo indica que procuradores e juiz enganaram o ministro Gilmar Mendes. Foi ele que impediu a posse de Lula porque a narrativa estava montada de forma absolutamente parcial e enganosa”, afirmou Demori.

A conversa foi interpretada como uma tentativa de Lula de escapar da Lava Jato por meio do foro privilegiado. Mas as outras gravações, segundo as mensagens vazadas, fariam referência à relutância de Lula em aceitar o cargo e à sua preocupação com a recuperação da base governista.

“O processo do triplex é uma palhaçada e a gente comprovou que ele não para em pé. A Lava Jato e Moro enganaram o STF e fraudaram a opinião pública. Isso não é combate à corrupção, isso é a própria corrupção”, afirmou Demori.

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Juristas defendem que o conteúdo das mensagens vazadas seja analisado imediatamente. O ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão defendeu que não a crime vazar conversas feitas por celulares cedidos a servidores públicos para o trabalho. “As mensagens podem sim ser usadas para a defesa de pessoas que possam ter sido acusadas de forma irregular pela operação Lava Jato”, reforçou.

“Já faz mais de um ano e meio que Lula é preso um político em Curitiba. Moro já foi desmascarado, Dallagnol já foi desmascarado. Por isso vamos à Paulista neste domingo para defender justiça para o ex-presidente”, afirma Guilherme Boulos, do Movimento de Trabalhadores Sem Teto (MTST).

Além de lideranças políticas, o ato contará com a participação do músico Pereira da Viola e do grupo Mistura Popular. Outra presença esperada é do boneco gigante do Lula. São esperadas mais de 5 mil pessoas na altura do Vão do Masp.

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