Opinião: A estranha lógica
Por Igor Felippe, coordenador do Comitê Lula Livre
A mídia de direita aborda nas suas matérias de forma redundante que a bandeira do Lula Livre está “descaracterizando” ou “instrumentalizando” os atos em defesa da educação. Seria um tipo de “apropriação indébita”.
Estranho é que no Festival Lula Livre, no domingo, desfilou um bocado de artistas com simbologias do MST, do MTST e da UNE. A melhor imagem é Russo Passapusso com a bandeira da UNE na mão no encerramento do Festival.
Seria a descaracterização do Lula Livre por outras bandeiras? Claro que não!
Assim como dentro da campanha Lula Livre tem quem defende a reforma agrária, a reforma urbana e a educação pública, dentro das lutas por cada uma dessas bandeiras se manifesta o Lula Livre. Evidente que nem todo mundo que participa da luta pela educação está engajado no Lula Livre, mas a parte que está levanta essas bandeiras.
Isso não é instrumentalizar a luta, mas somar esforços para derrotar o projeto de desconstrução nacional em curso.
As bandeiras são muitas, o inimigo é o mesmo. Aí está a razão da sinergia das diversas bandeiras sob uma bandeira que consegue catalisar o sentimento das massas e colocá-las em movimento.
O grande guarda chuva do #15m e #30m é a luta pela educação nacional, que representa o pacto entre todos que participaram dos atos. E assim será. Rumo ao #14j, com luta contra a Reforma da Previdência, com Lula Livre, com tudo!