Um total de 322 deputados federais traiu a classe trabalhadora e, em plena pandemia do novo coronavírus, aprovou a Medida Provisória (MP) nº 905, da Carteira Verde e Amarela, de Jair Bolsonaro, que tira direitos trabalhistas, ao invés de aprovar medidas que protejam os trabalhadores durante a crise provocada pela Covid-19.

A MP está no Senado, que tem até esta segunda-feira, dia 20, para aprovar ou não. Se os senadores também traírem os trabalhadores, a medida segue para sanção de Bolsonaro.

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Não a MP 905! – Campanha

NA PRESSÃO é uma ferramenta de mobilização, via internet. Ela oferece um jeito prático de pressionar – por email, telefone ou redes sociais – autoridades e representantes de qualquer instância do Executivo, no Legislativo ou no Judiciário.

Para o presidente da CUT, Sérgio Nobre, ainda dá para barrar a aprovação do que ele chama de ‘carteira da escravidão’ no senado. “Nós da CUT e do fórum das centrais sindicais já estamos buscando uma conversa com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para que a gente possa mostrar o desserviço que é essa medida provisória, como ela é descabida e, por isso, exigimos a sua imediata retirada”, afirmou o presidente cutista.

“É preciso que os trabalhadores e trabalhadores pressionem os senadores, liguem, escrevam, mandem mensagens na página do Senado, de maneira indignada, porque essa medida é um enorme retrocesso para a classe trabalhadora brasileira”, convocou Sérgio lembrando que o site Na Pressão é o instrumento que a CUT coloca a disposição de todos para mandar mensagens para os seus senadores.

Em nota, a Executiva Nacional da CUT disse que Bolsonaro e deputados da base do governo agem contra o povo retiram direitos dos trabalhadores em plena pandemia.

“Não aceitamos que a classe trabalhadora pague pela crise econômica e pela pandemia. Vamos nos unir para defender nossas vidas e nossos direitos e gritarmos alto e bom som: chega de retrocessos; chega de retirada de direitos; por uma renda mínima e pela tributação da riqueza, dos lucros e dividendos. Fora Bolsonaro”, diz trecho da nota.

Publicado originalmente no Portal da CUT.