Arte: Gladson Targa/Comitê Nacional Lula Livre Brasil Livre

Em um minuto, tudo está calmo num shopping de grande circulação em uma capital do Nordeste. No outro instante, o silêncio é quebrado por acordes de trompete e logo brotam vozes para reativar a memória de uma cantoria bem conhecida do povo: “Olê, olê, olê, olá! Lula, Lula!”. Performances assim têm ocorrido em estilo flashmob em várias capitais pelo país, sob o  comando do músico Fabiano Leitão, o TromPTista.

Conversamos com o artista, que nos contou que já passou por São Paulo, Paraná, Piauí, Santa Catarina, Ceará e Bahia, sempre com uma resposta positiva nos locais escolhidos. “Essa é a missão: reativar essa memória afetiva, de gratidão do nosso povo. Está sendo muito boa essa resposta de quem acaba escutando o trompete”, relata o musicista, que constrói o Comitê Lula Livre Brasil Livre DF.

Confira abaixo a entrevista:

1. Conta pra gente: que movimentações são essas que você tem promovido pelo Brasil?

Estamos na tarefa de promover atividades para agitar a memória de Lula, retomando o que já fazíamos quando o Lula estava preso, com corais mil vozes, faixaços e performances na luta Lula Livre. Então já fizemos performances em locais públicos em vários estados, como Piauí, Santa Catarina, Ceará, Bahia, Paraná e São Paulo. A ideia é aquecer esse caldeirão!

Teresina-PI

2. Como tem sido a recepção destas intervenções por quem passa?

Tudo que a gente tem feito é exatamente para instigar a memória afetiva do nosso povo para com o presidente Lula. E a resposta está sendo maravilhosa. Sempre quando a gente faz atividades, a gente encontra pessoas ali que estão lá dando seu carinho, relembram de um passado bem próximo que o nosso povo tinha dignidade. Então essa é a missão: reativar essa memória afetiva, de gratidão do nosso povo. Está sendo muito boa essa resposta de quem acaba escutando o trompete.

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3. Qual a importância de diversificar as formas de luta, agitação e propaganda principalmente com a potência da arte?

A arte encanta, desperta sentimentos. Esses sentimentos de afeto de gratidão que a gente tenta resgatar no nosso povo para com o presidente Lula. A arte emociona, faz chorar, faz a pessoa gritar, se empolgar, a arte é isso tudo, é suprema. É com essa potência da arte que a gente tenta fazer com que o povo desperte pra luta, sabe. Essa tarefa militante é muito potente e a gente vai seguir em frente com ela, tentando encher o nosso povo novamente de esperança.