“Não tem preço a Liberdade, não tem dono
Só quem é livre sente o prazer em cantar
Se o passarinho canta mais quando está preso
É no desejo de um espaço pra voar”

Próximo das 22h do último sábado, 10, o ativista político Rodrigo Pilha foi solto do presídio da Papuda, em Brasília-DF. O alvará de soltura foi emitido somente após muita pressão, mesmo a progressão para o regime aberto tendo sido emitida na terça-feira, 06.

No dia da soltura, houve uma grande agitação nas redes sociais com a tag #PilhaLivre. O próprio Rodrigo Pilha tinha anunciado o início de uma greve de fome na noite da sexta-feira, 09, como medida extrema em nome de sua integridade e de sua liberdade.

Segundo sua assessoria, Pilha ainda não pode gravar vídeos ou realizar entrevistas, o que está sendo questionado no Supremo Tribunal Federal (STF).

Contexto de repressão

Preso há mais de três meses após protestar contra o genocídio comandado por Jair Bolsonaro, Pilha iniciou, sexta-feira, uma greve de fome em protesto contra o não cumprimento da decisão de judicial que garantia sua libertação.

Detido, Pilha chegou a ser espancado e torturado no Centro de Detenção Provisória II, área conhecida como Covidão, em Brasília. Ele recebeu chutes, pontapés e murros enquanto ficava no chão sentado com as mãos na cabeça.

Com informações do Brasil 247.