Após várias vitórias da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, inclusive com absolvições em diversas instâncias da Justiça e evidentes provas da parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro, a Lava Jato, através do juiz Marcelo Bretas, apelou e além de acusar o advogado Cristiano Zanin de forma absurda, bloqueou recursos da defesa de Lula e, para atacar a imagem, divulgou valores milionários que os advogados não possuem.

O novo ataque acontece dias antes de Celso de Mello voltar ao Supremo Tribunal Federal (STF) e também da proximidade da data de julgamento da suspeição do juiz Sérgio Moro no processo que prendeu o ex-presidente e o tirou das eleições de 2018.

O objetivo da Lava Jato é esconder e dificultar a apuração das suas próprias ilegalidades. A ação de busca e apreensão nos escritórios dos advogados de Lula aconteceram dois dias depois deles receberam os arquivos do acordo de leniência da Odebrecht e áudios de grampos ilegais feitos pelo então juiz Sérgio Moro.

A ação de Bretas foi feita pela Lava Jato do Rio de Janeiro, mas as revelações feitas pelo veículo jornalístico The Intercept Brasil provaram que havia mais do que diálogo, articulação e acerto de ações de colaboração entre as várias seções da Lava Jato.