Centenas de políticos, acadêmicos, reitores, dirigentes sindicais, jornalistas e artistas argentinos, liderados por Alberto Fernandez, e sua vice na chapa na disputa presidencial, Cristina Kirchner, publicaram nesta terça-feira (20) no jornal Página 12 um abaixo assinado pedindo a liberdade do ex-presidente Lula no Brasil.

Intitulado “500 dias de Injustiça”, o documento é subscrito por governadores, senadores e deputados, além de representantes de diversos segmentos da sociedade civil argentina.

Na mesma edição, o jornal argentino publica um artigo em que o ex-ministro de Relações Exteriores brasileiro, Celso Amorim, diz que a “nomeação do juiz Moro como ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, principal beneficiário de suas ações, e as posteriores revelações do site The Intercept comprovaram o que os observadores mais atentos já sabiam: Lula foi objetivo de uma perseguição política comandada por um juiz parcial e por procuradores obcecados e impulsionados por um projeto de poder próprio”.

Amorim lembra ainda que o ativista argentino Adolfo Pérez Esquivel liderou um movimento para que Lula receba o Prêmio Nobel da Paz, que passará pelo crivo da comissão responsável pelas indicações nas próximas semanas.

“Esperamos que eles se deem conta do trabalho de um líder operário que ascendeu à Presidência, que livrou milhões de brasileiros do flagelo da fome, que contribuiu para a paz na América do Sul e no mundo, e que defendeu a democracia em um país em desenvolvimento de dimensões continentais, cujo destino influencia não só a região como todo o mundo”, escreveu o chanceler.

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