O cerco está se fechando em torno dos crimes cometidos pelos integrantes da força-tarefa da Lava Jato e do ex-juiz Sérgio Moro. Desde que os áudios divulgados pelo site The Intercept Brasil demonstraram que a Operação Lava Jato não tinha por objetivo combater a corrupção, mas promover perseguições políticas e facilitar a entrega do patrimônio nacional, os artífices do golpe ficaram expostos à opinião pública que manipularam durante as investigações. Mensagens estas que só confirmaram o que já havia sido incansavelmente denunciado pela defesa do ex-presidente Lula.

O procurador e coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, é alvo de ao menos dez pedidos de investigação —sendo nove reclamações e um procedimento administrativo disciplinar no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Já o ministro Sérgio Moro, enfrenta pelo menos 30 magistrados federais que protocolaram uma representação Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) na qual pedem que a entidade investigue os fatos envolvendo o ex-juiz Federal divulgados pelo site The Intercept Brasil.

Investigações em andamento na Polícia Federal, julgamento de acusação de suspeição no Supremo Tribunal Federal (STF), sindicância no Conselho Nacional do Ministério Público e a eventual abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado, fazem a Lava jato acumular revezes e aumentam a pressão pela liberdade do presidente.

Diante dessa realidade, com o intuito de tentar salvar a (já) desgastada imagem da operação, seus principais mentores têm buscado realizar algumas manobras para minimizar os estragos causados. Entre essas manobras, está o pedido para que Lula seja liberado da prisão, em Curitiba, e prossiga para o regime semiaberto.

“Todo mundo já sabe o processo do ex-presidente Lula precisa ser anulado em função da parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro que o julgou mirando em um projeto político de poder. Para isso estamos convocando todos para mostrarmos nossa indignação na avenida Paulista neste domingo”, afirma o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. 

Para lideranças do movimento sindical, a defesa pela liberdade do ex-presidente vai muito além de se corrigir uma injustiça. “Lula Livre significa a defesa da soberania nacional, da Petrobras, do Pré-Sal e o avanço dos trabalhadores”, garante Vagner Freitas, presidente da CUT. “A máscara da Lava Jato caiu. Por isso estaremos todos na rua neste domingo”, confirma Miguel Torres, presidente da Força Sindical.

Ato #JustiçaParaLula

Dia: 13 de outubro

Horário: a partir das 14h

Local: Avenida Paulista

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