A greve está suspensa temporariamente, mas durante os vinte dias que ficaram paralisados, os petroleiros demonstraram que é preciso lutar e é possível vencer.

As vitórias, além do símbolo de resistência, vão desde a unidade da categoria (com a participação da Federação Nacional dos Petroleiros junto a Federação Única dos Petroleiros), a revogação temporária das demissões dos trabalhadores da FAFEN-PR até o estabelecimento de diálogo com a população sobre a política de preços de gás de cozinha e combustíveis.

Isso porque os petroleiros, em meio a greve, venderam nas unidades o botijão de gás por menos da metade do preço que a empresa vende, comprovando ser fundamental para a soberania do país que a Petrobras estabeleça sua política de preços de acordo com interesses nacionais.

A luta não vai parar

Além de continuar em mobilização por sua pauta, os petroleiros “aqueceram” o clima para o mês de março que contará com atividades do movimento social.

No dia 8 de março, será realizado em todo o Brasil o ato “Mulheres contra Bolsonaro”.

Já no dia 14 do mesmo mês vai completar dois anos do assassinato da morte da vereadora carioca Marielle Franco e do motorista Anderson. Atos estão sendo construídos nas principais capitais do país.

No dia 18 de março é a data que está sendo convocada uma greve nacional do educação, sendo puxada pela União Nacional dos Estudantes e pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação). A data também contará com a participação de outras categorias, como a de servidores públicos.