O Conselho Nacional do Ministério Público acatou a representação protocolada pela senadora Kátia Abreu (PDT-TO) e finalmente deverá afastar o procurador Deltan Dallagnol da coordenação da força-tarefa da Operação Lava Jato. 

O procurador-geral da República, Augusto Aras, entretanto, busca uma saída honrosa para Dallagnol. Segundo a coluna Radar, da Veja, ideia inicial era tentar levar Deltan para Brasília, onde ele atuaria na própria PGR. “Mas os defensores dessa saída foram logo convencidos pelos adversários de Deltan de que sua presença poderia causar problemas com o STF”, diz a coluna.

Para deputados, Deltan Dallagnol precisa afastado de suas funções como procurador e responder criminalmente pelas ilegalidades reveladas pela Vaza Jato. 

“Afastamento de Deltan Dallagnol do comando da Lava Jato é pouco. Um sujeito como esse nos quadros do Ministério Público é uma ameaça à sociedade e à democracia. Ele precisa ser afastado do serviço público e responder na Justiça pelos crimes que cometeu”, disse o deputado Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara.

Para a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann (RS), o possível convite a Deltan “é o fim da picada, um agente público faz o que faz e ainda é poupado. Esse corporativismo desmoraliza tudo. Tinha que ser punido de forma pedagógica para ninguém mais usar o cargo politicamente”, afirmou a deputada.

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